Sobre a Casa Silvestre
História
Nesta roda dos anos, em 1721, encontramos registo de matrimónio do, talvez, fundador da “Casa do Silvestre” (Calcula-se que, nesta data, na aldeia/lugar de Vilarinho do Monte habitava cerca de meia dúzia de “fogos”/famílias). Neste espaço, à roda deste quinteiro, há registo de passagem, com usufruto, de seis geras de casais. As pessoas dormiam nos andares de cima e os animais domésticos (galinhas, vacas, cabras, porcos e burras/éguas) que pernoitavam nos andares de baixo, nos currais de gado que, diariamente, iam ao pastoreio do monte.
A memória da última exploração comunitária rural, neste espaço, era constituída por cerca de uma vintena de humanos (contando avós, pais e netos), uma dúzia de vacas, uma centena de caprinos, cinco suínos e duas éguas. Possuía, ainda, uma venda de vinho e mercearia.
A água corrente no tanque foi canalizada de uma fonte distante (400m), há cerca de um século.
Na segunda grande guerra (1939-1944) foi instalada, ao lado desta casa, uma torre eólica/ventoinha num poste de madeira, que produzia eletricidade armazenada em baterias, abastecendo meia dúzia de lâmpadas elétricas e rádio, sendo pioneira em toda a região.
